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Até 2060, idade média dos paraibanos será 46 anos


A idade média (mediana) da população paraibana é de 31,8 anos, o que torna a Paraíba um estado com um número etário pouco abaixo do Brasil (32,6). Os dados são da Projeção de População, revisão 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadaos quarta-feira (25).

No método utilizado pelos técnicos estão inclusas idades de zero a 90 anos ou mais, com base em dados de 2010 até 2060, seguindo as diretrizes recomendadas pela Divisão de População das Nações Unidas.

“A explicação para esse número se dá de forma calculada pela constatação de que metade da população paraibana está acima dessa idade, 50% está acima e os outros 50% estão abaixo”, disse uma das técnicas responsáveis pela pesquisa, Leila Ervatti.

Ainda segundo ela, esse número deve ser aproveitado pela sociedade e pelo poder público para a melhoria da qualidade de vida da população, que no estado paraibano tende a envelhecer. Em 2030, por exemplo, a idade mediana chegará a 36,8, já em 2060, alcançará um número médio de 46.

“Todas as questões colocadas na projeção nos mostram que se pode indicar políticas específicas para melhorar a vida das pessoas, no caso da Paraíba, pode-se melhorar questões de acessibilidade para a questão de envelhecimento, por exemplo,” colocou Leila.

As informações que se abstraem com esses resultados são várias, como o número de eleitores em potencial para as eleições 2018, as proporções de crianças, jovens, adultos e idosos na população, a evolução das taxas de fecundidade, entre outras.

De acordo com o IBGE, as projeções de população são de extrema importância para o cálculo de indicadores sociodemográficos, são usadas como subsídios para a implementação de políticas públicas e estratégias de planejamento do setor privado, como também, para a posterior avaliação de seus respectivos programas.

Os dados ainda possibilitam a antecipação dos desafios a serem enfrentados pela sociedade brasileira nas próximas décadas e as oportunidades que surgirão em decorrência das mudanças demográficas.

Por: Mayara Oliveira



Fonte: Portal Correio

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