Menina de 11 anos é estuprada por 14 homens no litoral de SP; A vitima muda versão em depoimento
Uma menina de 11 anos foi estuprada por catorze homens durante um baile funkna cidade de Praia Grande, no litoral paulista. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), a Polícia Civil investiga o caso.
A ocorrência foi registrada no domingo (22) como estupro de vulnerável. De acordo com a SSP, o crime ocorreu cerca de quatro dias antes do registro e a vítima já foi ouvida por autoridades policiais, com o apoio do Conselho Tutelar, e vai passar por exames no Instituto Médico Legal (IML).
Segundo a prefeitura da cidade, a criança recebeu atendimento no Pronto-Socorro Quietude. “A unidade tomou todas as medidas pertinentes ao caso. Em seguida, a menina foi encaminhada pelo Conselho Tutelar ao Serviço de Acolhimento do Município e está recebendo todos os cuidados cabíveis com relação à saúde e proteção da criança. Todas as ações são acompanhadas por um conselheiro tutelar”, destacou a nota.
Assim que a Polícia Civil apurar o local exato onde o caso aconteceu, a prefeitura disponibilizará imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar nas investigações. A prefeitura diz que não autoriza bailes funk e que apoia, por meio da Guarda Civil e da Secretaria de Urbanismo, ações da Polícia Militar para coibir eventos do tipo.
EM NOVO DEPOIMENTO, MENINA DISSE QUE INVENTOU ESTUPRO COLETIVO PARA NÃO APANHAR DE OUTRA GAROTA
A menina de 11 anos que alegou ter sido vítima de um estupro coletivo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, desmentiu o fato durante novo depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), nesta segunda-feira (23), segundo a Polícia Civil. De acordo com a Polícia, ela disse ter criado a história para tentar evitar uma briga com uma colega da mesma idade.
Um boletim de ocorrência registrado no domingo (22) informava que a vítima estava com amigos em um baile funk no bairro Vila Mirim, quando foi estuprada por um grupo de 14 homens.
Com a ajuda de uma vizinha da família, ela foi encaminhada ao Pronto Socorro, onde os médicos da unidade constataram o possível abuso sexual.
A menina foi, então, encaminhada ao Conselho Tutelar da cidade, e permaneceu em um abrigo. A Promotoria da Infância e Juventude foi acionada para acompanhar a ocorrência e a polícia iniciou os trabalhos para tentar identificar os envolvidos no crime que, mais tarde, descobriu-se que não tinha ocorrido.
Contudo, em depoimento à Polícia ela disse ter inventado a história para evitar apanhar de uma amiga. Segundo o delegado titular da cidade, Carlos Henrique Fogolin de Souza, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) não atestou relação sexual recente.
Sobre uma suposta hemorragia constatada pela médica de plantão no Pronto Socorro do Quietude, e mencionada pelo promotor da Vara da Infância e Juventude da cidade, Carlos Cabral Cabrera, mais cedo, após informações do Conselho Tutelar, a Polícia Civil também desmente. “Na verdade, a menina estava menstruada. O IML atestou”.
A investigação da Polícia Civil ainda descobriu que não houve qualquer baile funk na região mencionada por ela na última semana. A versão de que a menina foi expulsa de casa pela mãe, que é acamada, também é inverídica. A polícia passa a apurar a relação da vizinha com a criança, que deverá responder por ato infracional.
Em nota, o Conselho Tutelar afirma que ainda está trabalhando pela integridade da menor, e independentemente dos desdobramentos ou reviravoltas da investigação, que está a cargo da DDM, seguirá com o papel de proteção dela.
Fontes: Veja/G1
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