Privatização da Eletrobras volta à pauta do Congresso
O presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, faz nesta terça-feira (13) mais uma
tentativa de instalar a comissão especial que vai analisar o projeto de
privatização da Eletrobras, que é prioridade para o governo federal.
Como
atualmente a janela para que parlamentares mudem de partido sem punição está
aberta, segue indefinida a composição das comissões permanentes. Foi com esse
argumento que a oposição conseguiu adiar a instalação do colegiado da
Eletrobras, que ocorreria na semana passada.
Pelo
Regimento Interno da Câmara, a comissão especial precisa ter metade dos membros
provenientes de comissões permanentes, que não estão definidas por conta das
mudanças na composição partidária.
Também nesta
terça-feira (13) a comissão externa criada para investigar o rompimento das
bacias de rejeitos de mineração no município de Barcarena, no Pará, vai
realizar audiência pública para ouvir a mineradora norueguesa Hydro sobre as
providências tomadas em relação ao vazamento de rejeitos de bauxita.
Na pauta há
algum tempo, outra comissão externa, sobre a chacina de trabalhadores rurais no
Pará, vai discutir e votar o relatório da deputada Elcione Barbalho, do MDB do
estado.
No Plenário,
deve ser votado Projeto de Lei que autoriza a coleta de assinaturas eletrônicas
de eleitores para a apresentação de projetos de lei de iniciativa popular.
Atualmente, as assinaturas precisam ser escritas à mão. Também será apreciada a
criação da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, um desmembramento da Universidade
Federal do Piauí.
E na
quarta-feira (14) os deputados elegem o representante da Câmara no Conselho da
República. Entre as funções do conselho estabelecidas pela Constituição Federal
está o pronunciamento a respeito de intervenção federal.
E sobre esse
assunto, na terça-feira a Comissão Externa que acompanha a intervenção no Rio
de Janeiro se reúne. No mesmo dia o Grupo de Trabalho da segurança pública se
encontra para debater as prioridades e o roteiro de trabalho da Câmara a
respeito do tema.
No Senado, a
pauta prioritária continua a ser segurança pública, conforme definido pelo
presidente da casa, senador Eunício Oliveira.
O Plenário
deve decidir nesta semana sobre aumento da pena para feminicídio, em caso de
descumprimento de medida protetiva, e para crimes em situação de tocaia perto
de escolas e residências.
A criação de
um plano nacional de enfrentamento ao homicídio de jovens também está na pauta.
Fonte: EBC
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