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Ministério da Saúde recua e liberar vacinação de jovens contra a Covid-19


Em coletiva convocada na noite desta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde voltou atrás e liberou a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades.

O recuo da pasta acontece depois que a Anvisa concluiu que a morte de uma jovem de 16 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, não tem relação com a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19.

O resultado foi ratificado após a agência participar da reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (Cifavi), nesta terça. A Secretaria de Saúde de São Paulo já havia concluído que a jovem morreu oito dias após ser vacinada por conta de uma doença autoimune chamada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT), sem relação com a dose aplicada.

Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, as vantagens em imunizar jovens dessa faixa etária superam possíveis riscos de reações adversas.

Apesar de rever a recomendação, o Ministério da Saúde reiterou que estados e municípios priorizem o público a ser imunizado, como doses de reforço a idosos, adolescentes com comorbidades, privados de liberdades, além de grávidas, puérperas e lactantes.

Mesmo após a recomendação contrária da pasta, justificada pelo ministro Marcelo Queiroga na última quinta (16), ao menos 22 capitais não seguiram a orientação e seguiram a imunização de adolescentes sem comorbidades.

A Anvisa aprovou a utilização da vacina da Pfizer para crianças e adolescentes entre 12 e 15 anos, em 12 de junho de 2021, após apresentação de estudos de fase 3 com dados de eficácia e segurança.


Fonte: Band 



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