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Secretário de Segurança da PB quer montar força-tarefa contra ataques a bancos em 100 dias


Em entrevista à rádio CBN, Jean Francisco Nunes estabeleceu a redução dos crimes violentos patrimoniais.

O secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba (Seds), Jean Francisco Bezerra Nunes, afirmou nesta terça-feira (22), em entrevista concedida na rádio CBN Paraíba, que tem como meta nos próximos 100 dias intensificar uma força-tarefa de combate a ataques a bancos e aos crimes violentos patrimoniais. O novo secretário detalhou ainda ações para instalar um programa de monitoramento de pessoas e veículos nos principais corredores e divisas do estado.

Jean Francisco Nunes, que passou oito anos como secretário-executivo da Seds e assumiu a titularidade no governo de João Azevêdo (PSB), explicou que seu objetivo é viabilizar um reforço nas equipes de monitoramento em motocicleta da Polícia Militar como forma de melhorar o policiamento ostensivo e reduzir os número de crimes patrimoniais.

“Queremos que essa ação por meio das motocicletas seja mais efetiva, pela agilidade, pela pronta resposta, estamos procurando a aquisição de novas motocicletas, estudando um melhoramento da ocupação de área”, explicou.

O secretário estabeleceu como missão de sua gestão a redução dos crimes violentos patrimoniais. O antecessor Cláudio Lima tenha deixado um legado de redução no número de crimes violentos letais intencionais, que englobam homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte. Em queda desde 2012, o número de mortes violentas caiu 5,3% em 2018 se comparado ao mesmo período de 2017, conforme levantamento divulgado pelo G1.

Para reduzir os casos de crimes patrimoniais, como roubo, furto ou ataques a bancos, Jean Francisco garante que uma alternativas é fortalecer o sistema de monitoramento de câmeras. Ele contou que uma parceria existe há cerca de uma no com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), permitindo a fiscalização do principais rodovias da Paraíba.

“Não adianta ter câmera se não tem inteligência. Queremos melhorar a condição desse monitoramento, melhorar a identificação das placas dos veículos, das pessoas, cruzar essas informações com bancos de dados. Vamos levar esse melhoramento para todo estado, com base nas nossas estatísticas das áreas com mais crimes patrimoniais, e trabalhar na localização. A intenção é mostrar que todo crime vai ser gravado, que todo mundo está sendo observado”, detalhou o secretário da Seds.



Fonte: G1

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