Coluna do Gutemberg: Jornalistas de combate
Hoje, mais que nunca, o jornalista precisa ser combativo. Eis
a grande questão que muitos jornalistas e estudantes de jornalismo fogem como o
rato do gato; como o diabo da cruz! Para exercer o jornalismo o cabra tem que
ser macho.
Claro, usando a ética, a verdade, a lei, o que é certo...
Na faculdade, sempre combati o errado, inclusive o mal
comportamento de alguns estudantes MOLEQUES que nada escreviam sobre jornalismo
e ainda me criticavam quando assim procedia nos grupos on line.
Na conjuntura política atual, com o Brasil mergulhado na
lama, corrupção em geral, inclusive até nas igrejas...,é preciso que o
jornalista de Rádio, de TV, de Jornal impresso ou On line, tenha em sí, mas com
responsabilidade, o instinto, a coragem de Lampião para denunciar. Até o Papa
se preciso for.
Vejo muito jornalistas ''Maria Mole'', covardes, medrosos, se
omitem em se posicionar sobre certos assuntos de interesse social. JORNALISMO
SE FAZ COM CORAGEM. Jornalistas devem ter essa virtude para combater as
injustiças praticadas contra a sociedade, seu público e sua consequente
audiência.
No meu Trabalho de Conclusão de Curso, TCC, muito me chamou à
atenção esse texto do saudoso jornalista Severino Ramos, em seu Livro
''Memórias de Um Repórter'', quando ele diz (ou disse): ''Desapareceram das
redações os profissionais de espírito combativo, como aqueles que fizeram a
grande história do jornalismo paraibano, em particular, e do país do modo
geral. Esse jornalismo era moldurado por uma aura de romantismo, de renúncia,
coragem e, sobretudo de idealismo''. ( RAMOS, 1994, p. 92).
Hoje, mais que nunca, o jornalista, o radialista, precisa,
deve mesmo, sem medo, enfrentar os poderosos denunciando seu atos corruptos. Ao
menos que seu veículo de comunicação esteja atrelado ao poder político e
econômico...
Mas, se INDEPENDENTE for, o jornalista e sua empresa precisam
ser o grito da sociedade...
O mesmo Severino Ramos enfatiza em seu Livro: ''Quem aceita
uma função pública deve saber que deixou de ser intocável e respeitar as
críticas que recebe como exercício legítimo de um direito que interessa a todo
o povo, é na sua essência, a marca reveladora de uma democracia autêntica. Quem
desempenha funções públicas precisa ter a coragem de desafiar todas as
críticas, para só ter medo daquelas que possam corresponder aos julgamentos da
própria consciência''. ( RAMOS
1994,p.169-170).
Assim, o jornalista, o radialista, o homem de imprensa,
precisa ser crítico com o poder público. Não é ser criticador, mas ter espírito
crítico para cobrar o que é devido aos poderosos... Em uma das últimas aulas
que assisti no final do curso de jornalismo, a professora disse que o
jornalista precisa ser crítico em sua função. (sic).
Ou seja, ser combativo, corajoso. Recentemente, um desses
medrosos que atua numa rádio, aqui em João Pessoa... Me censurou. E assim fez
porque é um frouxo e não faz o que faço!!!
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