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Molon vai representar ao MPF apuração de vazamento de operação contra Witzel


Brasília - O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (RJ), disse em sua conta no Twitter na manhã desta terça-feira que recorrerá ao Ministério Público Federal (MPF) para que o órgão investigue o suposto vazamento da operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal para apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados à saúde por conta da pandemia do novo coronavírus, e que tem como um dos alvos o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

Na segunda-feira, dia 25, antes de a operação ter início, a deputada e aliada do presidente Bolsonaro. Carla Zambelli (PSL-SP), disse em entrevista que "nos próximos meses" a PF iria investigar "alguns governadores".

"Vamos representar ao MPF para que investigue para quem a operação contra Witzel foi vazada! Denúncias de desvios devem ser investigadas, mas como a aliada do presidente adiantou o fato? Sinal de que as interferências de Bolsonaro já são realidade. A PF não pode ser aparelhada!", escreveu Molon em suas redes sociais.
Vamos representar ao MPF para que investigue para quem a operação contra Witzel foi vazada! Denúncias de desvios devem ser investigadas, mas como a aliada do presidente adiantou o fato? Sinal de que as interferências de Bolsonaro já são realidade. A PF não pode ser aparelhada!

— Alessandro Molon (@alessandromolon) May 26, 2020

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também se pronunciou, afirmando que: "As denúncias e o suposto envolvimento de Witzel precisam ser investigados, mas não podemos aceitar que a PF seja transformada numa guarda presidencial".


Fonte: Estadão Conteúdo

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