Magnolia lança novo single Break – A – Ble e fala sobre o próximo álbum The Border Experience
Os
arranjos ficaram por conta de Rhamon Macedo e Magnolia, que trabalham juntos à
5 anos, e assinaram todos os arranjos dos discos da cantora. Tudo foi gravado em um único dia, num total
de 12 horas de gravação.
Bre – A – Ble vai ser inserida no
álbum The Border Experience? Seria a primeira faixa?
Não.
Break –a – Ble é uma música muito intimista, sincera, e teve que ser lançada à
parte do disco The Border Experience, pois tem uma pegada gótica/romântica, o
que destoa completamente da proposta do The Border. Todas as músicas do The
Border já estão prontas para serem gravadas e todas tem uma linha melódica e
harmônica contextualizada com um rock independente e alternativo.
Quando sai o The Border Experience?
Pois
é, já era para ter saído a tempos. Eu ia gravar em julho, mas eu tive de ir
para a Espanha nas férias apresentar um trabalho na Universidade de Salamanca,
pois recebi uma bolsa da UFF para isso. Aí ficou para as férias de dezembro.
Mas eu tive que usar essas férias para terminar meu TCC, já que a minha tese de
TCC original recebeu proposta para virar livro por conta do meu trabalho ter
sido bem visto na Espanha. O livro será lançado pela Lumen Juris. É uma Editora
muito bem conceituada, já publicou coisas do Daniel Sarmento e tudo. Tô bem
feliz.
Agora eu tenho que terminar o último período
da faculdade e começar a trabalhar duro no CD The Border Experience. A
Faculdade muitas das vezes te impede de fazer duas coisas (cantar e estudar)
embora eu tenha trabalhado como jornalista, locutora, cantora, estagiado
algumas vezes. Mas mesmo assim é complicado porque é muita coisa pra pouco
tempo.
Terminada
a Faculdade, trancada no meu quartinho em Cachoeiro, terei todo tempo para
organizar meu horário em estudar para concurso (quero ser juíza) e cuidar da
minha carreira musical.
Eu
trouxe muitas referências de um Programa de Extensão que fiz na UFF, onde
fiquei 21 dias no Baixo-Amazonas. Trouxe muita referência musical. Então o The
Border vai trazer elementos da música latina, sons naturais como vento,
instrumentos como panderola e banjo. Mas vai ser um CD de rock.
A
UFF investiu em mim para que eu fosse para aquele lugar maravilhoso, conhecer
gente maravilhosa – meus companheiros de viagem, quilombolas, indígenas,
pessoas da cidade de Oriximiná - e viver coisas maravilhosas. Eu me preparei
mentalmente para trazer algo de volta e orgulhar meus amigos e professores do
projeto, mas acabou não ocorrendo da forma que eu planejei, então fazer o disco
The Border Experience e entregar para o pessoal do projeto, e para a Benedita e
o Felipe de Oriximiná é muito importante para mim. Mostrar concretamente que
tudo aquilo me fez crescer como artista e ser humano, o que para mim é mais do
que crescer academicamente.
Porque o nome Break - A – Ble?
Escrito dessa forma?
É
sinestésico. Por conta do significado da música. Breakable em grossa tradução é
“Quebrável”. Fala sobre alguém sensível que teve seu coração partido.
Quanto tempo para gravar?
Um
dia. Na verdade 12 horas. O Rhamon tinha até compromisso no estúdio, umas
meninas iam gravar, só que eu tava muito ansiosa e disse: “Eu espero”. E dormi
umas três horas no sofá do estúdio. Não almocei, ele me deu umas bolachas para
comer e fomos direto o dia todo.
Muito obrigada pela entrevista!
Eu
que agradeço o espaço, e espero que o pessoal curta Break – A – Ble e o que
estiver vindo por aí. Beijo a todos.
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