Coluna da Professora Carla Moura: Aula de Educação Sexual, não é aula de Sexologia
Educação sexual é o inverso da erotização da criança. Ela tem a finalidade de levar informação e conhecimento sobre tudo o que diz respeito ao corpo, para que as pessoas entendam de onde vieram”, 9 em cada 10 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes são cometidos por um conhecido das vítimas. Grande parte é parente.
“Uma criança que entende o que é sexo está mais preparada para não ser abusada." A ingenuidade torna esse indivíduo um ser vulnerável, que não entende o que se passa quando ele se vê envolvido em contato sexual com uma pessoa mais velha”, os professores precisam estar preparados para responder corretamente às perguntas das crianças. Sem um cuidado específico para lidar com o tema, o ensino fica comprometido. “As crianças têm um vínculo muito forte com os professores e é normal que apareçam questões dentro da sala de aula” existe uma abordagem mais adequada para cada faixa etária. “Nas aulas de ciências, a partir do 7° ano, é preciso conversar sobre o impacto da puberdade no corpo do adolescente para desenvolver responsabilidade e consciência para a proteção de doenças e gravidez.
Já aula de sexologia, é uma área do conhecimento que trata do comportamento sexual e tem como objetivo abordar variados assuntos relacionados à sexualidade de cada pessoa. O que com certeza deve ser abordada e trabalhada em casa junto dos pais. O principal fogo dos pedófilos é a inocência das crianças, é fundamental que os pais tomem conhecimento da importância dessa aula apoiando os professores, trabalhando todos juntos para alertar nossos pequenos a reconhecer e diferenciar o que é abraço e o que é toque, saber que um adulto não pode tocar nas suas partes intimas, saber que isso não é carinho e nem normal as crianças são inocentes é preciso abordar esse tema sem tabu algum informação é conhecimento, quando pais e professores se unem podemos transformar a educação.
Acho um absurdo os pais questionarem uma instituição de ensino, essa é a síndrome do pequeno poder. Se acham totalmente determinantes na educação dos filhos e inseguros a ponto de pensar que a escola tem essa influência absurda. Se tivesse, não haveria menina grávida em idade escolar nem filho drogado. O que queremos é que crianças não sejam mais enganadas por acreditarem que um adulto pode tocar suas partes ou que não deve falar para os pais sobre isso... como pedagoga eu firmemente acredito que essa aula se faz fundamental hoje em dia, e vocês pais e mães o que acham? Pensemos nisso.
Por: Professora Carla Moura.
Para interagir com o colunista, basta enviar uma mensagem para o blog – usando o Menu Contato – ou mandar um e-mail para Carllamourac6@gmail.com
#Coluna#jornalismoColaborativo#Óticasocial#EducaçãoSexual
Nenhum comentário