Colunista do JGPB abre canal no Youtube com o fim de unir advogadas e advogados para dar auxílio gratuito a mulheres vítimas de violência
A advogada formada
na Universidade Federal Fluminense e pós graduanda em Direito Penal e
Criminologia pela PUC/RS, jornalista, palestrante, escritora de inúmeros
trabalhos científicos desde 2019 vem trabalhando no projeto MACV (Mulheres
Advogadas Contra a Violência), que antes se chamava OAB Mulher/Macaé.
“Mudei o nome para que todas as mulheres do Brasil se
sentissem contempladas pelo serviço. Elas estão envoltas em um ambiente de
medo, é essencial que se sintam seguras.” – diz Jéssica.
Sobre as pessoas que podem contribuir para a MACV, Jéssica
diz:
“Qualquer pessoa pode ajudar a MACV. Qualquer pessoa! É só
entrar em contato com nossa página no Facebook. Temos muito poucas pessoas na
causa, poucos inscritos no canal do YouTube. As pessoas tem medo de ajudar o
próximo quando o assunto é violência doméstica por conta do ditado “em briga de
homem e mulher ninguém mete a colher”. Ademais, as pessoas estão com cada dia
menos fé na segurança e na Justiça, ambas muito lentas. Mas isso não nos priva
do dever moral de ajudar o próximo.“
Sobre o serviço prestado pela MACV, Jéssica diz:
“Quando uma mulher procura a página em busca de ajuda, o
máximo que eu consigo fazer é dar consultoria e pedir para ela não confiar na
Polícia, pois são lentos e ela com certeza vai apanhar ou morrer antes que eles
cheguem. O ideal é ir para a casa de algum parente que a proteja, porque os
abrigos que acolhem mulheres vítimas estão lotados, e em cidades menores, nem sequer
existem. Se a mulher não tiver nenhum parente, eu tento arranjar uma casa para
ela ficar, mas eu nunca consigo. As donas de casa precisam entender que nenhuma
mulher apanha porque quer; ter mais empatia com a situação.”
Como recado final ao gênero feminino, Jéssica diz:
“Se você não pode ou não quer ajudar, pelo menos siga nossa
página no Facebook (MACV) e nosso canal no YouTube (MACV). Lá eu posto vídeos
com informações jurídicas e compartilho experiências, afim de tornar o processo
de “libertação do algoz” menos traumático.”
INFORMAÇÕES:
Informações e orientações para mulheres vítimas de
violência podem ser pedidas inbox na caixa de mensagens da página do Facebook,
NÃO SE PREOCUPEM, SEU NOME E TODAS SUAS INFORMAÇÕES FICARÃO EM SIGILO.
Página do Facebook:
https://www.facebook.com/macvmulheresadvogadas
Pagina do YouTube:
https://www.youtube.com/channel/UCi88JK1C3HTtEay-UrKl-Rg
Post Comment
Nenhum comentário