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Em depoimento, Flávio Bolsonaro nega conhecimento prévio de operação da PF


O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou, em depoimento ao procurador da República Eduardo Benones, ter tomado conhecido prévio sobre a deflagração da operação Furna da Onça, em 2018, que investigou um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando Flávio ainda era deputado estadual.  

Segundo o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, o filho do presidente da República teria tomado conhecimento da operação após vazamento de um delegado da Polícia Federal. 

"Não teve vazamento. O senador nunca teve a informação de vazamento da Furna da Onça", disse a advogada de Flávio, Luciana Pires, que acompanhou o depoimento, prestado no próprio gabinete no Senado.

"Eu não falei mais com ele [Paulo Marinho]. Ele está no projeto dele. Ele está mais interessado na minha vaga do Senado do que tomar conta da própria vida. Isso é página virada. Espero que o Ministério Público do Rio e a Polícia Federal tomem providências em relação a essas mentiras que ele inventou", afirmou o senador ao deixar o Senado, após o depoimento.

Ainda de acordo com o relato de Marinho, Flávio teria tomado conhecimento de que a operação visava pessoas ligadas ao seu gabinete na Alerj, incluindo Fabrício Queiroz, preso no mês passado. Queiroz é considerado o articulador de um esquema de "rachadinha", em que os assessores do então deputado devolviam parte de seus salários. 

Durante as investigações da Furna da Onça surgiu o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou uma movimentação considerada atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz.



Fonte: Diário do Pernambuco

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