Conselho Superior do IFPB aprova atividades de ensino não-presenciais
O Conselho Superior (Consuper) do Instituto Federal da Paraíba realizou a 27ª reunião extraordinária, por videoconferência, nessa segunda (27). Na pauta, constavam as atividades de ensino não-presenciais (ANPs), que foram aprovadas. A adaptação dos cursos presenciais para aulas e ações didáticas de modo remoto é uma alternativa do ensino no período da pandemia.
O Consuper apreciou dois processos distintos. Um tratando da análise de minuta que regulamenta os procedimentos para o desenvolvimento e registro de atividades de ensino não presenciais, durante o período de suspensão das atividades presenciais no âmbito do IFPB. O outro direcionado para regulamentar as fases de implementação gradual das atividades não presenciais e presenciais do instituto. Os dois foram aprovados por ampla maioria, um com apenas um voto contrário e o outro com uma abstenção, apenas.
O presidente do Consuper, reitor Nicácio Lopes, declarou que o IFPB não aprovará o retorno das atividades presenciais enquanto tiver vidas ameaçadas e, por isso, a adaptação para o ensino remoto é a solução momentânea.
“As minutas nasceram a partir de amplas discussões muito antes de serem inseridas no portal. O plano está estruturado de modo flexível e com retroalimentação para avaliações. Eu convidei os colegas do sindicato para participar dessas avaliações em uma reunião de sete horas em que estivemos juntos. A mesa solicita que não adotemos medidas protelatórias”, ressaltou o reitor, lembrando que são 160 dias com atividades acadêmicas suspensas.
A maioria dos conselheiros aprovou a manutenção da pauta com a apreciação das minutas. Em seguida, o relator Manoel Macedo abordou os procedimentos para o desenvolvimento e registro de atividades de ensino não-presenciais, no período de suspensão das atividades presenciais no IFPB. O relator mostrou que as minutas contêm todo o respaldo legal para a adaptação dos cursos presenciais em caráter emergencial para plataformas digitais devido à pandemia.
“Os documentos tiveram o cuidado de não engessar os processos com criação de comissões locais com participação ampla e enfatiza as condições de acessibilidade e conectividade, além da capacitação docente. Além de dialogar com legislação vigente, trazem uma dinâmica flexível para as realidades sociais e epidemiológicas locais. Trazem cautela e avaliação permanentes para esse processo”, frisou Macedo.
Ele mostrou um documento com as datas das diversas reuniões realizadas nos campi para debater as minutas. “O processo mais rico foi a participação da comunidade. Quatorze artigos foram modificados, inclusive com inserções, como a criação de núcleos psicossociais e a entrada de pais de alunos nas comissões de avaliações”, destacou o relator, lembrando que as minutas já foram aprovadas no Comitê de Crises e no de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Fonte: Portal Correio
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