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Pesquisa sobre hábitos e estilo de vida da população vai ajudar na elaboração de políticas de saúde


A partir desta semana, se você tem 18 anos ou mais, e mora em uma das 26 capitais do país, além de Brasília, poderá receber uma ligação do Ministério da Saúde para participar de uma pesquisa que mede os fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não transmissíveis no país, como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração. Vigitel 2020 é a principal pesquisa feita por telefone, realizada pelo Governo Federal. Desde 2006, a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico monitora o surgimento destas doenças através de um questionário, sobre hábitos alimentares e estilo de vida. Também são verificadas a frequência e o diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, bem como a realização de exames de mamografia e de papanicolau. O resultado dessa pesquisa ajuda na elaboração das políticas públicas e estratégias de saúde adotadas para cuidar da população, como explica Eduardo Macário, diretor de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis do Ministério da Saúde. 
“A participação no Vigitel é voluntária. São cerca de 27 mil ligações que nós vamos fazer somente nesse primeiro semestre de 2020. Mas mesmo sendo voluntário é muito importante que a população participe, logicamente, busque a identificação do da pessoa que está ligando para ela ter certeza que se trata de uma pesquisa do Ministério da Saúde que não vai coletar dados individuais. E lembrando que isso é fundamental para que o Ministério da Saúde possa planejar melhor e monitorar as ações e políticas públicas de cuidado a saúde da população brasileira”.
O tempo médio para responder ao questionário é de cerca de 12 minutos. As ligações serão feitas das 9h às 21h nos dias da semana, e das 10 às 16h aos sábados, domingos e feriados. Durante a pesquisa, não será perguntada qualquer informação relacionada a documentos pessoais, como CPF, RG ou mesmo dados bancários. As únicas informações pessoais obtidas por meio da pesquisa dizem respeito à idade, sexo, escolaridade, estado civil e raça/cor.


Fonte: Agência do Rádio

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