Vice de Bolsonaro: “Hoje, na comunidade carente, o bandido é ídolo”
O general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), esteve nessa quinta-feira (30) em Campina Grande, ONDE participou de um evento com apoiadores. Em entrevista à Rádio Correio FM, Mourão falou sobre propostas para a segurança pública, frisando que o que interessa é que haja um “planejamento baseado em evidências, nos problemas que cada região do país apresentam hoje”.
– Nós teremos que fazer um esforço concentrado não só à repressão ao crime, mas, principalmente, apartar a população que vive nas comunidades onde impera o crime e que por imposição dos próprios criminosos é obriga a protege-los. Se nas comunidades carentes não houver saúde, educação, rede de esgoto, se não houver a luz sendo cobrada corretamente, ao invés de ser pelo traficante, nós continuaremos a enxugar gelo. Hoje, na comunidade carente, o bandido é ídolo. O bandido é o cara que tem arma, que tem dinheiro e que sai com as melhores mulheres. E cada vez entram mais cedo no crime. São jovens de 16, 17 anos, empunhando armas de guerra, que enfrentam o Estado, tá aí o que vimos hoje, pois no momento em que um meliante entra num quartel do Corpo de Bombeiros e mata um oficial lá dentro ele perdeu totalmente o respeito pelo Estado e o medo de que algo possa acontecer com ele [referindo-se a morte de um sargento em João Pessoa] – explanou.
Coronel Mourão destacou ainda que é a favor do armamento da população, desde que esta pessoa esteja apta a portar uma arma.
– Eu compartilho que questão do armamento possa ser disponibilizado para aquela pessoa que demonstra a capacidade de utiliza-lo. Não é qualquer pessoa, tem que haver uma regulamentação. O camarada deve fazer um teste, passar num curso de tiro e quando ele estiver devidamente ele vai lá e compra sua arma – explanou.
Por fim, Mourão, também comentou sobre o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi acusado de tortura durante o Regime Militar no Brasil, afirmando que “conheceu o homem e o líder” e que “não há provas de que ele era um torturador”.
Fonte: Paraiba Online
 
 
 


 
 
 
 
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