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UFCG inaugura usina de energia solar no Sertão e estima economia de R$ 18 mil


Uma usina de energia solar fotovoltaica, com capacidade de gerar até 116 kWh por dia, foi inaugurada, na manhã desta quinta-feira (26), na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Pombal, no Sertão paraibano. De acordo com o diretor do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) do campus, o professor Anielson Souza, esta é a primeira usina do gênero instalada em uma instituição pública de ensino na Paraíba.

O diretor explica que a usina vai funcionar a partir da captação de raios solares por meio de 114 placas e deve gerar para a UFCG uma economia de R$ 18 mil ao ano, considerando o consumo atual de energia da instituição. Segundo ele, muito mais do que a redução dos custos, a instalação da usina visa gerar energia sustentável, promovendo pesquisa e desenvolvimento no âmbito acadêmico.

“A utilização de energias renováveis é uma tendência atual, tendo em vista a questão da sustentabilidade. A ideia é que, com o funcionamento, a usina supra boa parte da demanda de energia do campus”, disse o professor Anielson Souza. De acordo com a UFCG, o investimento é da ordem de R$ 160 mil.

A inauguração da usina solar aconteceu por volta das 11h, durante um workshop que reuniu representantes de instituições públicas e privadas, toda a comunidade acadêmica, autoridades e moradores da região.

Na programação do evento, dirigido por André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma mesa redonda com o tema “Desafios e projeções da energia renovável no semiárido” trouxe para o público o debate sobre questões como eficiência energética, energias renováveis e sistemas de geração distribuída.

A idealização da usina iniciou em 2016 durante o debate sobre energias renováveis no Fórum do Semiárido de Energia Solar, realizado pelo Comitê de Energia Renovável do Semiárido (Cersa). O projeto foi acompanhado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), empresa vencedora do edital 21/2016 da Aneel, e desenvolvido pela empresa Alsol Energias Renováveis. O local foi definido na pesquisa em função da potencialidade na geração de energia solar na região.
























Fonte: G1 PB

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