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Não falo da celulose: Falo da função, do trabalho, do ofício, dos jornalistas, radialistas, enfim.


Não falo da celulose... Ou mesmo do papel onde se imprime os jornais... Falo da função, do trabalho, do ofício, dos jornalistas, radialistas, enfim.

Na faculdade, assisti e.
E tal missão começa a ser espinhosa logo na LINHA EDITORIAL da empresa...
O jornalista não pode "pisar" na linha de pensamento (geralmente política) do veículo onde trabalha. Ou seja, não tem liberdade...

Se, por exemplo, o governo é corrupto, mas tal veículo de comunicação "x" diz que ele é incorrupto... Cabe ao jornalista obedecer ao dono, empresário da comunicação, se ele assim quiser trabalhar "in loco".

Desse modo, em muitos casos, o jornalista ou radialista, homem de imprensa; não tem liberdade total, mas sob medida a ser designada pelo chefe.

Imagine um REPÓRTER ter que escrever editar... Notícias a favor de um governante ou político qualquer__, que ele e o povo sabem que é corrupto usurpador do bem público, gatuno por cima e por baixo dos panos!

Assim... Vida de jornalista ou radialista é dura como pedra no exercício da profissão!
Quando um veículo de comunicação "x" é contra um governante honesto e de boa conduta e probidade administrativa? Pobre de nós, profissionais da imprensa!
Temos que "meter a macaca" no homem.
Isso são os nossos "ossos do ofício".

Tudo fica bem para a imprensa, seus profissionais quando o governo é corrupto o governo petista por exemplo__, e o veículo de comunicação é contra. Aí o jornalista e radialista cumpre seu papel mais à vontade... E como é relevante a imprensa cumprir seu papel de forma correta, isenta, neutra, imparcial; sem partido, mas atendendo ao anseio do povo! Isso é importante: cumprirmos nosso papel de forma isenta.

Em seu livro "Memórias de Um Repórter”, na página 163, o jornalista paraibano Severino Ramos, escreveu o que disse o Arcebispo de Salvador, Dom Avear Brandão, em um evento (...): "...a imprensa é tão importante que, se por hipótese, desaparecesse, com ela seria tão profundamente afetada a própria alma do povo".

Ao jornalista cabe cumprir sua missão de informar, seja contra ou a favor de determinado grupo político ou político de forma isolada pois é pago para isso.

Nas suas matérias relatar os fatos como se escrevesse cartas para amigos.

Assim define o jornalista Ricardo Kotscho em seu livro "A Prática da Reportagem" na página 16: “... o objetivo dessa matéria é fazer com que o leitor viaje junto, o repórter cumprindo sua missão primária: colocar-se no lugar das pessoas que não podem estar lá, é contar o que viu como se estivesse escrevendo uma carta para um amigo".

E nós, jornalistas e radialistas, escrevemos notícias todos os dias e noites para o nosso público leitor, ouvinte, telespectador.

Esse é o nosso papel.

Esse é o papel da imprensa.

Nosso trabalho tem grandíssima relevância na sociedade.

Nas salas de aulas, no curso de jornalismo; aprende-se isso: valorizarmos nosso papel de imprensa!

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