Médicos de hospital que trata câncer cruzam os braços por constantes atrasos salariais em CG
Os médicos do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba
(FAP) estão de braços cruzados desde o último dia 14, devido aos constantes
atrasos no repasse dos recursos por parte da Secretaria de Saúde da Prefeitura
de Campina Grande (PMCG) As cirurgias eletivas e atendimentos ambulatoriais da
unidade foram suspensos por tempo indeterminado. O hospital está acolhendo,
apenas situações de emergência.
A situação chegou a tal ponto que diversos funcionários do
hospital estão com salários atrasados desde o mês de setembro de 2017. A
suspensão desses tipos de assistência foi tomada, uma vez que a direção não
obteve resposta satisfatória por parte da Prefeitura de Campina Grande.
Para comunicar a situação e buscar uma alternativa para a
solução desses problemas, a direção da FAP, junto com vários médicos que atuam
na unidade, se dirigiram na tarde desta quinta (15) para a sede do Ministério
Público da Paraíba (MPPB), em Campina Grande, para solicitar uma audiência com
a Promotoria da Saúde para discutir o caso.
– É uma parte que temos direito e com a falta desse repasse
se cria uma tensão grave, pois os médicos trabalharam e a FAP deve também
repassar esses valores para eles. Mas nós não recebemos os valores da
Secretaria de Saúde – disse o presidente da unidade, Helder Macedo.
O presidente disse que se reuniu com a secretária de Saúde,
Luzia Pinto, e ela prometeu que os valores seriam pagos até o dia 6 de
fevereiro, mas até agora nada. “Por conta desse atraso, também estamos com
problemas com os fornecedores. Aguardamos o cumprimento de uma obrigação da
secretaria. Isso está inviabilizando o nosso orçamento e fica uma situação
difícil” reforçou.
Fonte: RT
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