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Cássio defende o respeito à decisão da Justiça no caso Lula


O senador Cássio Cunha Lima disse nesta quarta-feira (24) que é preciso respeitar a decisão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, que confirmou a sentença condenando o ex-presidente Lula a mais de 9 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do apartamento tríplex.

“Este é um momento que exige responsabilidade de todos nós, comprometidos com a democracia e com o Estado de Direito no Brasil. Todos precisam se submeter às regras constitucionais, respeitar as instituições e as decisões judiciais. É o jogo que vale para qualquer um, pilar essencial do regime democrático, por cuja reconquista tanto lutamos ao longo de 21 anos”, afirmou o senador paraibano. “A sentença nesse processo, ainda mais em se tratando de um réu com a popularidade de Lula, não é fato que deva ser celebrado ou comemorado. Ao contrário. Há de se lamentar as causas que levaram à sua condenação”, acrescentou, por meio de sua fanpage no facebook.

Na avaliação de Cássio Cunha Lima, o julgamento desta quarta-feira é sinal de que o Brasil passa por um processo de fortalecimento e consolidação das instituições democráticas, que funcionam plenamente e promovem “um combate histórico à corrução”. “O enriquecimento ilícito e a corrupção são males que penalizam justamente as pessoas que mais precisam do Estado, deixando-as sem acesso a serviços essenciais, desde um simples medicamento a uma escola de qualidade para seus filhos. Por isso, se algo deve ser celebrado hoje, é fortalecimento das nossas instituições”, acrescenta o senador.

Para Cássio, a condenação de Lula é também um novo alerta para que corrija as falhas no sistema político e nas relações entre poder público e iniciativa privada: “O julgamento de hoje nos indica mais uma vez o quanto é urgente corrigir as distorções do nosso sistema político-partidário, sobretudo no que diz respeito ao financiamento eleitoral e ao exercício do Poder no País, muitas vezes usado para as práticas de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro com o intuito de formar patrimônio pessoal”.




Fonte: Os Guedes

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